Sinais e Signo

 

SINAIS E SIGNO

Na aula anterior foi apresentado vários exemplos de comunicação verbal e não verbal e ,eu particularmente , apresentei sobre os Sinais e Signos e que diante da organização e reunião de estudos dirigidos individualmente para entender a conceituação e exemplificações que transformasse em aprendizado o que estava sendo pesquisado e assim concluindo o documento a ser apresentado em aula.




Diante do que foi analisado, chega-se ao entendimento, conforme o embasamento dos estudo de Saussure sobre o signo linguístico através do conceito e imagem, ou seja, significante e significado. E isso fez-me questionar como poderia realizar a associação entre sinais e signo, entender a contribuição e suas particularidades.

No livro Manual da Semiótica , no capítulo 1 os autores António Fidalgo e Anabela Gradim conceitualizam sinais e signos , fazendo a demonstração com exemplos que nos traz um entendimento para a distinção estabelecendo um ele de comunicação.

Primeiramente, é necessário conceituar Sinais e Signo. Sinais se refere a tudo aquilo que identifica uma coisa de outra. Signo é a forma de representação. Partindo desses conceito, entende-se que Signo e Sinais tem relações distintas, mas são interligadas, relacionando os sinais à construção de significados ,portanto para que haja um signo é preciso que haja uma construção de significados, levando em conta os sinais, ou seja, o elemento diante do processo comunicativo.

Foram dados exemplos , como, os sinais de trânsito, sabendo que cada sinal tem um significado e distinguindo de um sinal de pele Informando que essas significações são determinadas por um código que exigem uma aprendizagem do seu significado. Foram apresentadas os galões das fardas militares ,as insígnias do poder, a coroa e o cetro do rei, as fardas militares como exemplo de significação das hierarquias e seus poderes.


Na exposição dos sinais foi explicado que a caracterização destes objetos enquanto sinais é o de serem artefatos com a finalidade de significarem, todos tem uma intenção comunicativa.  Para compreender esses sinais é preciso conhecer seus significados, senão perdem toda a dimensão de sinal.

Gestos com a mão, em alguns países são ofensivos e podem significar início de brigas, como também uma pessoa tentando cobrir os olhos, pode significar mostrar o dedo médio, e no Brasil alguns gestos são associados a facções criminosas. Portanto, cada cultura adere a um conjunto diferente de signos e a exclusividade cultural de cada signo é o que agrega uma cultura da outra.



Referências:

DE AZEVEDO NETTO, Carlos Xavier. Signo, sinal, informação: as relações de construção e transferência de significados. Informação & sociedade, v. 12, n. 2, 2002.

FIDALGO, António; GRADIM, Anabela. Manual de semiótica. 2005;

SAUSSURE, Ferdinand de. Curso de linguística geral. Apresentação de Carlos Faraco. Tradução, notas e posfácio de Marcos Bagno. São Paulo: Prábola,2021.392 p

 

Veja os posts de meus colegas sobre outros tipos de comunicação não verbal em: https://sites.google.com/view/giseldacosta/disciplina-2025?authuser=0

 

 




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